Quando eu não entendi a vida e muito menos o que eu era, foi a magia que me ensinou a contemplar, quando apenas o contemplar não trazia mais resultado, foi o budismo que me ensinou que os mistérios da vida são constantes e muitos deles não serão decifráveis, quando o meditar e a não ação parou de me satisfazer, foi na fé ativa da umbanda que minha alma se sentiu útil diante da caridade.
No galho alto, iluminada pela luz da noite a coruja observa a mata, em estado meditativo observa, observa e observa, sua amiga é a noite, seus mistérios são tão antigos quanto o próprio mundo, pois ela aprendeu a magia das ervas com o Deus das Folhas, ela caça porque é regida pelos olhos e foco de do Deus das Matas, é guerreira e soberana como o Deus do Vento e o Deus do Fogo. Muitos a teme por dizerem que ela avisa quando a morte vem, mas o que não entende é que ela apenas salda o Deus da Morte e os Deuses da Noite.
Quantas magias ela sabe? A que magia ela pertence? Ninguém sabe!
Sua sabedoria é uma caixa de pandora, só que guardada pelo mistério do mistérios.
Salve Pena de Coruja, Salve o Mistério dos Mistérios.
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